Blog de Alcides Santos

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segunda-feira, abril 27, 2009

Quem sou eu? *

Nesta altura da vida já não sei mais quem sou... Vejam só que dilema!

Na ficha da loja sou CLIENTE, no restaurante FREGUÊS, quando alugo uma casa INQUILINO, na condução PASSAGEIRO, nos correios REMETENTE, no supermercado CONSUMIDOR.
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE, se vendo algo importado CONTRABANDISTA.
Se revendo algo MUAMBEIRO, se o carnê tá com o prazo vencido INADIMPLENTE, se não pago imposto SONEGADOR.
Para votar ELEITOR, mas em comícios MASSA, em viagens TURISTA, na rua caminhando PEDESTRE, se sou atropelado ACIDENTADO, no hospital PACIENTE.
Nos jornais viro VÍTIMA, se compro um livro LEITOR, se ouço rádio OUVINTE.
Para o Ibope ESPECTADOR, para apresentador de televisão TELESPECTADOR, no campo de futebol TORCEDOR.
Se sou corinthiano, SOFREDOR.
Agora, já virei GALERA. Se bebo no boteco sou CACHACEIRO, mas se bebo na Beira do Rio sou PESCADOR.
Se trabalho na ANATEL, sou COLABORADOR e, quando morrer... uns dirão... FINADO, outros... DEFUNTO, para outros... EXTINTO, para o povão... PRESUNTO.
Em certos círculos espiritualistas serei... DESENCARNADO, evangélicos dirão que fui ...ARREBATADO.
E o pior de tudo é que para todo governante sou apenas um IMBECIL!!!
E pensar que um dia já fui mais EU.

*Por Luiz Fernando Veríssimo

quinta-feira, abril 16, 2009

Cabenses Ilustres II (*)

Osvaldo Cavalcanti da Costa Lima Filho, nasceu no dia 26 de abril de 1921, em Santo Agostinho do Cabo, atual Cabo de Santo Agostinho (PE).
Membro da Ação Integralista Brasileira (AIB) entre 1937 e 1938, no ano seguinte. entrou para a Faculdade de Direito de Recife, bacharelando-se em 1943. Em 1944 foi nomeado promotor público de Surubim (PE) e, em outubro do mesmo ano, foi convidado a chefiar a Delegacia de Ordem Política e Social – DOPS, de Pernambuco.
Com o fim do Estado Novo (1937-1945), foi um dos organizadores do Partido Social Democrático (PSD) em Pernambuco. Após a deposição do presidente Getúlio Vargas em outubro de 1945, foi afastado da DOPS. Em 1947, elegeu-se deputado estadual por Pernambuco na legenda do PSD, participando da elaboração da Constituição estadual. Em 1950, ingressou no Partido Social Progressista (PSP), reelegendo-se deputado estadual em outubro. Em 1954, conquistou uma cadeira na Câmara dos Deputados, ainda pelo PSP. Reeleito deputado federal por Pernambuco em 1958, no final do ano seguinte ingressou oficialmente no Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Na fase presidencialista do governo Goulart, assumiu o Ministério da Agricultura. Após o golpe militar que depôs Goulart (31/03/1964), deixou aquela pasta e, de volta à Câmara dos Deputados, no dia 3 de abril pronunciou um discurso no qual acusou as Forças Armadas de pretender instalar uma ditadura fascista no país.
Após a instauração do bipartidarismo, em 1965, ingressou no Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição ao regime militar, pelo qual se reelegeu em 1966. Teve seu mandato parlamentar cassado e seus direitos políticos suspensos em janeiro de 1969. Radicado em Recife, foi eleito conselheiro da seção pernambucana da Ordem dos Advogados do Brasil para o biênio 1975-1976.
Recuperou seus direitos políticos em 1979, após a anistia, e, com o fim do bipartidarismo, ingressou no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).
No pleito de 1982, foi eleito deputado federal por seu estado. Faleceu no dia 11 de novembro de 1994, em Recife. Era casado com Jaci Ferreira da Costa Lima, com quem teve seis filhos.

(*) Fonte: Wikipédia, Categoria: Pernambucanos do Cabo de Santo Agostinho e Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós 1930. Ed. FGV.

quarta-feira, abril 15, 2009

Cabenses Ilustres I *

Francisco Pais Barreto, primeiro e único visconde e marquês de Recife, nasceu no Cabo de Santo Agostinho (26 de maio de 1779 — 26 de setembro de 1848), foi capitão-mor da vila do Cabo, morgado do Cabo e um político brasileiro.
Foi membro da junta do governo da Província de Pernambuco, conhecida como "Governo dos Matutos", que durou de setembro de 1822 a dezembro de 1823.
A sua nomeação como presidente da Província, pelo imperador D. Pedro I no início de 1824, desencadeou a crise que levou à eclosão da Confederação do Equador. Sobre essa nomeação, Frei Caneca assim se manifestou, à época, nas páginas do Typhis Pernambucano:

"Pode Sua Majestade dar padrões de tenças, títulos de barões, viscondes, condes, marqueses e duques; porém dar ciência a um tolo, valor a um covarde, virtude a um vicioso, honra a um patife, amor da pátria a um traidor, não pode Sua Majestade."

(*) Fonte: Wikipédia, Categoria: Pernambucanos do Cabo de Santo Agostinho.